FAZENDO A LEITURA
Só assim compreendo a vida ... Aqui estão algumas observações que fui coletando em meus escritos e registrando em imagens. Existe sempre a possibilidade de uma re-leitura ...
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
FILME: Adeus Minha Concubina
Filme
que tem a direção de Kaige Chen, e conta a história e amizade de dois
homens que trabalham na Ópera de Pequim, desde suas infâncias, até que um deles
se apaixona por uma prostituta, formando nesta relação um triângulo amoroso.
Ao mesmo tempo, relata um longo
período da história na China, desde o período do Império, passando pela
ocupação japonesa, até a Revolução Cultural.
Fotografia belíssima, assim
como a composição das cores do figurino, e do visual.
Produzido em 1993, conserva atual a
complexidade dos sentimentos humanos, mostrados de uma maneira extremamente
sensível e cuidadosa. E é exatamente pos isto, que nos sentimos
transportados para uma tradição
desconhecida de nossa cultura ocidental, a da ópera chinesa, cheia de
particularidades.
Grande beleza plástica, ali estão cultura, arte, história e genialidade.
Um filme que deve ser visto por todos.
Recomendo-o com prazer.
Um filme que deve ser visto por todos.
Recomendo-o com prazer.
VOCÊ SABIA???
"Canção do Outono" é um dos mais célebres poemas do poeta francês Paul Verlaine.
Sua primeira estrofe (um pouco alterada), foi usada como código pela Rádio Londres (BBC), no dia 5 de Junho de 1944, às 21:15, pouco antes do desembarque aliado na Normandia, para informar à resistência, que tal se realizaria nas próximas horas.
Ei-lo:
CHANSON D’AUTOMNE
Les sanglots longs
Des violons
De l’automne
Blessent mon coeur
D’une langueur
Monotone.
Des violons
De l’automne
Blessent mon coeur
D’une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l’heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.
Et blême, quand
Sonne l’heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.
Et je m’en vais
Au vent mauvais
Qui m’emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
Au vent mauvais
Qui m’emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
Paul Verlaine
CANÇÃO DO OUTONO
(Tradução: Alphonsus de Guimaraens)
Os soluços graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh’alma
Num langor de calma
E sono.
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh’alma
Num langor de calma
E sono.
Sufocado, em ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.
Daqui, dali, pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido
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